[FP] Pandora A. Rowan
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[FP] Pandora A. Rowan
Do you think I'm a freaky?
Nome: Pandora Lynn Angst Rowan Pallas
Idade: 16 anos
Data de nascimento: 08/05
Filiação: Helena Marie Roussea Pallas e Marc Phillipe McBride Owens.
Tipo sanguíneo: O-
Descrição física:
1)Com qual patologia você foi diagnosticado?
Psicopatia, Sociopatia e Psicose.
2) Qual foi a primeira vez que notaram algo de diferente em você? Disserte.
Acho que deve ter sido quando eu matei a minha irmã, retirando seu coração e colocando em um vidro para conserva, e quando fui encontrada torturava a empregada com um estilete, álcool e soda cáustica - mas é obvio que eu estava de luvas, segurança sempre. *riso debochado*
3) Você sempre teve uma relação estável com seus pais? Se a resposta for negativa, justifique-a.
*cara de choro* Não, e por favor não vamos falar sobre isso. As pessoas costumam sentir pena ao ouvir sobre o meu pai que batia em minha mãe, ou na mesma que levava seus amantes para casa enquanto eu fazia dever na cozinha e tinha de ouvir seus gemidos altos vindos da sala ou do quarto, ou do banheiro, ou da garagem... E, te imploro, para que não me faça contar da minha irmã doente mental que me batia e levava garotos para casa, além de cortar meus pulsos com sua gilete de depilar, só para ver minhas lágrimas.
4) Na escola você sofreu algum tipo de bullying? Qual?
Eu, realmente, não entendo. As pessoas costumavam zombar de mim quando pequena, mas, depois que entrei no colégio, nunca mais falaram mal de mim. Ainda bem, quer dizer, não gosto que as pessoas fiquem tristes comigo, adoro ajuda-las e sou excelente aluna... Não entendo o porquê de meus pais me colocarem naquele hospital com pessoas, tadinhas, com problemas mentais. *sorriso meigo* Você acha que eu pareço doente?
5) Você concorda com a opinião médica sobre seu quadro clínico? Justifique sua resposta.
NÃO! *sorri sem graça* Desculpe, não... Quer dizer, sou inteligente e carinhosa, ajudo a todos e sigo as regras. Acho que, *lágrimas nos olhos* acho que talvez meus pais queiram se livrar de mim, porque não tem muita paciencia para sustentar meu livros, desenhos... Quer dizer, eu sou tão calma.
6) Faça uma narração onde suas patologias são identificadas. Exemplo.: Agindo como cleptomaníaco, depressivo, dentre outras patologias.
- Spoiler:
- Era um dia comum de tarde chuvosa, o pai de Pandora trabalhava e a mãe havia entrado há minutos em seu quarto com o amante das segundas, quando a irmã da menina entrou em um rompante pela porta da cozinha, um cheiro de bebidas e maconha foi carregado pela brisa até as narinas dilatadas de Pandora, que se levantou correndo ante os olhos da irmã.
A garota tropeçou ao sair correndo e caiu no chão, continuando a rastejar até as escadas. Não, ela não queria apanhar, não outra vez. Seus pulsos ainda nem haviam cicatrizado desde a última vez, a pele ainda estava sensível e fina sobre as grossas cicatrizes antigas. Seus cortes nas costas pareciam arder ainda mais perante a presença da irmã, seus olhos umedeceram e sua respiração ficou pesada. Engasgar no próprio sangue não era nada legal, Pandora sabia.
Os pensamentos se passaram em um segundo, o mesmo segundo em que Diana atacou como uma serpente. Uma pesada garrafa de vodka, ainda fechada, foi jogada nas costas de Pandora, que uivou ao sentir o liquido atingir os antigos cortes mal fechados, assim como os recentes causados pelos estilhaços da garrafa.
-NÃO! Não, não... Por favor, não, Diana. – choramingou a garota sentando-se e indo pra trás como um caranguejo enquanto Diana se aproximava com um sorriso nos lábios.
- Você sabe que não faço por mal, querida irmã. É a ordem natural da vida, os insetos são sempre esmagados! – sibilou rouca, puxando os cabelos da menina e a levando até o grande quarto vermelho sangue, aonde a jogou.
Pandora bateu a cabeça na quina da cama e parou de gritar, a dor era muito grande, ela queria chorar, queria correr para a mãe e a abraçar, queria deitar em sua cama sob o cobertor enquanto ouvia musicas tristes... Mas então a realidade caiu sobre seus ombros de uma vez. Como nunca parara para pensar? Ela não podia chorar. Sua mãe iria chuta-la de seu quarto se a interrompesse. Sua cama ainda estava suja de seu próprio sangue há semanas. Ninguém iria ajuda-la, ninguém iria consola-la.
Pouco importava o dinheiro da família, já não restava praticamente família nenhuma. Ela não iria se preocupar mais com os sentimentos, eles eram irreverentes a menos que fossem de dor.
Diana agarrou sua gilete ainda suja de sangue e caminhou até a loira ao chão, um sorriso demente estampado no rosto. De repente Pandora entendeu, Diana era doente. Não tinha consciência, achava que brincava, fazia em Pandora, o que haviam feito a ela. Sua vida havia sido um inferno, ela achava que a da irmã também devia ser. A raiva antes nos olhos azuis de Pandora se dissipou, ela iria mata-la e poupar todo o seu sofrimento. Aquele fora o último momento de piedade em toda a sua vida.
Quando a irmã se debruçou sobre o, até então, flácido corpo da garota com a gilete apontada para os recém cortes em seus pulsos, Pandora a agarrou. Não sabia de onde vinha toda aquela força, apenas sabia que era capaz de tudo. Matar, esquartejar, destroçar, mutilar... As opções eram extensas na menta da garota que, em um gesto ágil, pegou a gilete pra si e a passou sobre o pescoço da irmã mais velha.
Não fora o suficiente para mata-la, é claro, mas a deixara atordoada. Pandora se levantou e acertou diversos chutes na barriga da irmã, até a mesma começar a inchar e se avermelhar com suas veias estourando. Passando as longas pernas sobre o corpo dolorido da irmã, sentou-se em seu peito, novamente, agarrando o pescoço da mesma e o apertando.
Podia sentir suas vias respiratórias tampando e com um sorriso observou o rosto da irmã parecer um arco-íris, do vermelho ao roxo, de volta ao vermelho, esverdeado... Porque Pandora não havia feito aquilo antes? Era ótimo! Suas mãos se encaixavam com perfeição na curvatura do pescoço da mais velha.
Esperou até que Diana desmaiasse e depois desseu correndo a cozinha para pegar uma enorme faca, feita de aço e prata, de punhal reluzente.
Enquanto esperava Diana acordar, Pandora amarrou seus pulso e pernas, e gradativamente ia cortando sua pele, retalhando desenhos de morte e xingamentos. Quando a garota acordou, os olhos se esbugalharam por uma última vez, a tempo de ouvir as palavras de Pandora que cerravam seu destino.
-É a lei da vida, insetos são sempre esmagados. – sussurrou em sua orelha, se aproximando com a faca fixada no pescoço da vitima. – Você sabe que não faço por mal.
Um sorriso espichou pelos lábios de Pandora ao descer a faca sobre o pescoço da irmã, quase a decapitando. As mãos ficaram ainda mais cobertas de sangue, assim como o carpete felpudo, quando a menina enfiou a faca no peito da irmã. Sabia que ela havia engasgado com o próprio sangue antes de morrer, e se reconfortava com isso.
As mãos frias da menina eram habilidosas, enquanto cortavam o peito da morta e, aos poucos, retiravam seu coração. Era maior que um punho e era quente, uma ultima batida em sua mão a deixou extasiada, Pandora iria guardar aquele belo exemplar.
Fincou a faca no peito da irmã outra vez e caminhou até a cozinha com o coração em mãos. O sangue pingava enquanto andava, formando uma trilha de morte que deixava Pandora orgulhosa.
Na cozinha, apanhou um enorme pote de vidro e colocou bastante álcool e o coração ali, e enquanto contemplava seu espécime um grito foi ouvido. A empregada havia chegado.
Um sorriso sinistro passou pelos olhos de Pandora que se aproximou lentamente da mulher, que ao mesmo tempo retrocedeu.
- Ora, o que foi Marien? Acha mesmo que fui eu? – fez uma cara de choro comovente enquanto se aproximava cinicamente. – Eu não seria capaz...
A garota parecia ter sido possuída quando avançou para a empregada, com mãos, faca e sorriso. Enfiou a faca no ombro da mulher que uivou, o processo fora repetido várias vezes até que todo o corpo da mulher estivesse banhado em sangue. Porém aquela mexicana era dura na queda e resistia com fragilidade.
Perdendo a paciência Pandora a enforcou e enquanto os olhos da mulher se reviravam, sussurrou em seu ouvido.
- Ou seria?
Pandora A. Rowan- Class C
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