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Mensagem por Raven Blackwood Qui Abr 18, 2013 7:46 pm





She will go and set the world on fire
No one ever thought she could do that


Nome: Raven Blackwood.
Idade:
17 anos.
Data de nascimento: 31/08/1995.
Filiação: James e Alice Blackwood.
Tipo sanguíneo: O-
Descrição física: Aqueles mesmos olhos amendoados que mais parecem reluzir, transbordando sutilmente a malevolência que reside na inglesa. Os cabelos ruivos e sedosos que, quando descabelados, caem à margem de suas pálpebras. A pele pálida e cheirosa, macia. O corpo atraente e cheio de tatuagens, salpicado de pequenas sardas ruivas. Somada à sua lábia afiada, poucas são as pessoas que não caem nas impetuosas garras desta demônia. Mantém uma postura firme e imponente, como se nada o pudesse abalar. Como se buscasse a cada segundo, diferentes maneiras de te derrubar. Como uma digna predadora. Mas as roupas que escondem suas cicatrizes não conseguem sequer apagá-las. São marcas profundas, que significam algo além da compreensão de qualquer outro. Pedacinhos de ninguém, duma época que não merece recordações. Tratam de lembra-lá, lembrando do quanto teve de sacrificar para chegar onde chegou.

1)Com qual patologia você foi diagnosticado? Psicopatia, Ninfomania, Vicio em Drogas.

2) Qual foi a primeira vez que notaram algo de diferente em você? Disserte.
Quando tinha 15 anos, fingindo que estava sem sono, a garota rumou para o quarto de seu irmão e ficou ali até o garoto cair em sono novamente. Trancou a porta dos quartos do pai e sufocou Adam com um travesseiro e o esquartejou. No dia seguinte,Alice chamou a policia ao ir até o quarto do filho e ver o sangue ocupar cada espaço daquele comodo. Raven deu o corpo para os animais comerem, na floresta proxima a cidade. Foi aí que Alice notou que nenhum de seus filhos havia convidado amigos para passar a noite ali, e desse modo,teve o primeiro sinal de sua filha não era uma boa garota.

Um detalhe que não pode ser esquecido que depois dos seus quinze anos, o convivio com seus pais tornou-se insuportável. A cada ano que passava, odiava mais ainda sua mãe, sua vida e a si mesma por deixar-se ser utilizada sem reclamar. Ódio era o único sentimento que conhecia. Amor? Para ela aquilo não existia, era apenas um mito. Conheceu a Ninfomania quando passara a sair de casa à noite e só voltava dias depois. Sentia necessidade pelo prazer,pelo ato. Achava que aquela patologia era o mais próximo que poderia chegar a ter algum sentimento. E, juntamento com o cigarro e o alcool, decidiu que aqueles vicios seriam os únicos que a tirariam da realidade na qual era obrigada a viver.

3) Você sempre teve uma relação estável com seus pais? Se a resposta for negativa, justifique-a. Não. A principio, como os pais da garota ligavam somente para o irmão, ela passou a ser deixada em segundo plano e, como aparentemente não causava suspeitas e parecia ser uma pessoa normal para sua idade, James e Alice não possuíam motivos para ter uma relação negativa para com ela. Depois da desconfiança de Alice, a mesma passou a acusar a garota de assassina e outras coisas que não convenham ser ditas aqui. As brigas ficavam mais longas e violentas e então, Alice entrou em uma forte depressão, por conta da perda de seu filho e,tempo depois morta pela garota. Foi o momento que James soube do Zwietracht Instituto e levou Raven para lá.

4) Na escola você sofreu algum tipo de bullying? Qual?
Não. Por ser cheia de segredos e mistérios, nunca se sabe o que se passa na cabeça da garota. Suas ações são improváveis e indecifráveis no início. Suas falas, inusitadas. Na frente de quem interessa ela é uma pessoa, quase como uma impostora, e quando não está sendo vigiado ela tenta ser alguém condizente com seus pensamentos internos. Raven não é muito comunicativa, o máximo que se consegue de reação dela era por meio de olhares, penetrantes. Parece que se você deixa de usar um sentido acaba por aprimorar outro. A língua sumiu, mas os olhos viraram de águia: ela está presente, apenas observando, tomando notas mentais de tudo e todos. Parece que não quer relacionamentos, passando até a relutar a ter amigos. Não quer aproximação de gente. Está acostumada a ser usada e usar também. Procura não se importar com os sentimentos dos outros. Silenciosa, manipuladora e muito observadora, Raven mostra que pode ser muito pior do que qualquer outra pessoa. Apesar de ser muito solitária,tem problemas com drogas e bebidas.


5) Você concorda com a opinião médica sobre seu quadro clínico? Justifique sua resposta.

Para Raven, a opnião médica pouco importa para si. Só não gostou de ser internada em uma clinica onde todos são loucos e ela é a única relativamente normal. Não entende o porque de estar ali, acha que os seus pais a deixaram ali por medo. Mas a garota ate gostou de saber disso. O medo..é uma ótima fonte de prazer para a ruiva.

História

Desde pequena, sua rebeldia e pavio curto sempre foram um problema, vivia dando um jeito de fugir de suas aulas e depois só colocar um sorriso meigo no rosto - fingir e mentir eram coisas que tinha talento em fazer mesmo com pouca idade - e inventar boa desculpas a seus mestres, que não resistiam a cara e jeito amável da garota. E quando tentavam repreendê-la, logo se revoltava e era tomada por seu orgulho, se negando a ouvir qualquer um, assim causando certos estragos. E os anos foram se passando, deixando apenas o rosto angelical e talento nos fingimentos e mentiras da antiga Raven. O resto era frio, cruel e insensível como o inverno. Pode ser encantadora quando quer, sabe ser uma ótima atriz e graças a sua grande ambição é capaz de tudo para conseguir o que deseja. Incomoda-se com tudo, não gosta de nada, carrega um orgulho maior que si mesma. Sempre anda com palavras cheias de sarcasmo e nenhum pouco de compaixão na ponta da língua, prontas para trazer a dor e ódio ao mundo, pois afinal, é para isso que existe.
Criada por James e Alice, Raven constantemente notava que seu irmão mais velho, Adam, era o preferido dos pais da garota. Amor, carinho e atenção era reservados para ele..enquanto para a pequena ruiva, restava apenas ordens e frieza. Quando tinha 15 anos, Raven notava que seus pais possuíam um carinho especial pelo rapaz e, por mais que ela fosse a mais caçula, a atenção de seus progenitores estavam voltadas para Adam. Rapidamente o respeito e admiração foram substituídos pelo remorso e rancor. Sempre à sombra do irmão, ela escondia os reais sentimentos em sorrisos e gestos de incentivo para com o irmão pois sabia que não poderia fazer grandes feitos para mudar a visão de seus pais. Adam continuaria sendo o preferido da família. Logo o sentimento de inveja virou obsessão, piorando quando o moreno foi selecionado para ser o próximo a comandar os negócios da família. Evidente que a loira viu aquela oportunidade como um modo de tentar acabar com a vida do primogênito, quando ambos foram dormir naquela mesma noite. Fingindo que estava sem sono, a garota rumou para o quarto de seu irmão, conseguindo a atenção de Adam que, deixou que Raven dormisse ali, acreditando que era somente um medo infantil. Ficou ali até o garoto cair em sono novamente. Foi até o quarto dos pais e trancou a porta, para evitar que eles ouvissem o que quer que fosse. E então, ela voltou para o quarto de Adam, trancando novamente a porta - por garantia. Pegou o travesseiro que ele deixou para si e rapidamente forçou o mesmo contra o rosto de Adam. Sentindo a falta de ar, o moreno tentou gritar e tirar a irmã de cima de si, mas, como os gritos eram abafados pelo travesseiro e Raven pressionava com força o travesseiro, demorou apenas alguns minutos para o rapaz perder o oxigênio de seus pulmões e desfalecer na cama. Após isso, ela pegou uma faca de cozinha que trazia escondidas sob as roupas e esquartejou o irmão, fazendo questão de espalhar o sangue do garoto pelo quarto e, em seguida, levar o corpo para a floresta que ficava próxima a pequena cidade onde morava, dando os pedaços do irmão para os animais comerem. Assim, tudo o que restava e lembrava Adam seria esquecido..pelo menos, em parte.
No dia seguinte, vendo aquele banho de sangue no quarto e nenhum sinal de Adam, Alice chamou a policia. Entretanto, não puderam seguir adiante com o caso, justamente por conta de não conseguirem achar o corpo pelas redondezas. Porém, Alice notou que nenhum de seus filhos havia convidado amigos para passar a noite ali, ela teve o primeiro sinal de sua filha não era uma boa garota. Nisso, pequenas imperfeições vistas pela mãe em casa evoluíram para discursões. Raven passou a conhecer o sexo como uma anestesia para a raiva que crescia em si, direcionadas unicamente para Alice. Por vezes, passava dias fora, aproveitando ao máximo o que a Ninfomania lhe proporcionava. E com ela, apareceu seu vicio no cigarro e álcool.

Um detalhe que não pode ser esquecido que depois dos seus quinze anos, o convivio com seus pais tornou-se insuportável. A cada ano que passava, odiava mais ainda o cientista, sua vida e a si mesma por deixar-se ser utilizada sem reclamar. Ódio era o único sentimento que conhecia. Amor? Para ela aquilo não existia, era apenas um mito.
Daria um jeito de acabar com Alice, assim como fizera com Adam. Para ela, ambos significavam apenas obstáculos pelo caminho.

Continuava com as desavenças com sua mae, que agora não era apenas uma vez por semana, e sim todos os dias. Controlar sua própria vida tornava-se uma coisa mais sem sentido a cada dia.
Obtece sua oportunidade quando James saira para o trabalho. Ela o acompanhou com os olhos até ver-se livre..para fazer o que tinha em mente. Pegou alguns soníferos que mantinha guardados em sua gaveta e desceu rapidamente até a cozinha. Percebeu que uma xícara de chá estava em cima da mesa, provavelmente sua mãe havia deixado ali para tomá-lo mais tarde. Aproveitando que Alice não estava ali, a ruiva pingou algumas gotas do remédio no chá; quando julgou que já estava bom, misturou-o com o chá, ouvindo sua mãe descer as escadas, caminhando até onde a garota estava. Raven estava sentada em uma das cadeiras, de frente para o xícara. Embora Alice sentisse que a garota estava aprontando alguma, ignorou aquele sentimento e tomou o liquido na frente da garota que sorriu. Aquele fora o primeiro sinal de que ela havia caido no plano da filha. Tentou acusar a garota, entretanto, assim que começou a sentir os efeitos do sonífero, sabia que aquele era o momento de sua morte.
Assim, Raven fizera sua segunda vítima. Levou o corpo desacordado da mãe para o quarto e o amarrou na cama, esfaqueando em seguida. Assim que James chegou e viu sua esposa morta e Raven sentada na poltrona do quarto, olhando calmamente para o corpo,fora o estopim para levar a filha para o Instituto, nunca mais tempo contato com a mesma.
Raven poderia viver o resto da sua vida naquele lugar de rotinas sem graça e vazias. Não se importava em ter companhia ou não, ser amada ou não... Ser feliz ou não. Sua realidade era estar sozinha, tendo apenas a solidão e o esquecimento como companhia, e a sua amada liberdade, presa.


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