I feel like a monster...

Brunella ♥ Alex

Alex foi o primeiro amigo de verdade que a garota teve em toda a vida, além de seu irmão. Os dois se conheceram assim que a garota entrou no instituto, e ele já estava com um ano nas costas, pelo menos. Os dois são muito diferentes e muito iguais ao mesmo tempo, tendo em vista que Brunella está em Classe C, e Alex, em Classe B, mas só por bom comportamento. Suas patologias são muito parecidas, talvez seja por isso que os dois se entendem tão bem. Ela o toma como irmão mais velho e melhor amigo, embora saiba que, se tentasse, poderia amá-lo de forma diferente. Alex é provavelmente uma das pessoas que mais entendem Brunella, além da psicóloga do instituto. Ele a conhece por inteiro, não só o que aparenta ser para as outras pessoas. Talvez ela seja assim tão aberta com Alex porque imagina que o garoto é exatamente como seu irmão seria se estivesse vivo. O garoto sabe dos problemas da menina com sons muito altos e de suas mudanças bruscas de humor, e é o único que consegue acalmá-la nesses momentos. Ela já o desenhou várias vezes. Os dois compartilham do mesmo desejo por uma câmera portátil ali dentro, e ultimamente tem feito de várias para consegui-la.

Brunella nunca matou nem feriu ninguém gravemente. Após o atropelamento do irmão mais novo, Leonard, por um caminhão, enquanto o mesmo brincava de fazer bonecos de neve frente à casa onde moravam, a doença psicológica da menina começou a se mostrar. Ela passou dias olhando fixamente para um único local; a janela de seu quarto. Alguns anos depois, desenvolveu anorexia e foi internada às pressas em um hospital de Berlim, onde ficou por algumas semanas em observação. Daquele momento em diante, Brunella começou a demonstrar falhas de memória e um absurdo desejo de compreensão. Também, ali, os médicos e pais perceberam que a menina demonstrava raiva ou mal comportamento quando questionada ou contrariada. A menina já quase não falava, mas mesmo assim foi mandada para psicólogos, que a diagnosticaram com distúrbio dissociativo de identidade, ou seja, sociopatia. Aquilo foi um choque para os pais, que não sabiam o que fazer. Eles, então, passaram a tratar a garota diferentemente dos demais, quase demonstrando um certo ódio por ela. Aconselhados pelo psicólogo, os avós a internaram em um reformatório comum, acreditando que a estadia melhoraria sua personalidade e comportamento. Mas Brunella colocou fogo em um dos brinquedos do lugar, quando não deixaram-na fazer o que queria. A garota tem uma estranha atração por fogo, que veio deste episódio. Ninguém se feriu, mas a família e os médicos perceberam que o nível de sociopatia dela eram mais do que elevados, e, finalmente, pediram ajuda policial. Assim, Brunella foi encaminhada à Zwietracht pela polícia, antes que se tornasse de real perigo para a sociedade em si. Está lá há mais ou menos um ano.

- É muito atraída pelo fogo e tem um isqueiro de estimação, chamado Shag.
- Seu primeiro prazer em toda a vida é desenhar. Ela rouba lápis e papel do ateliê do instituto e estoca em seu quarto, nas paredes e em um pequeno baú debaixo da cama.
- É viciada em alucinógenos líquidos e pílulas. Abomina drogas injetáveis por achar que destroem demais a pele.
- Tem uma obsessão por beleza, leveza e simpatia. Se as pessoas não possuem pelo menos uma dessas qualidades, ela já não se aproxima.
- Odeia sons muito altos, a não ser que esteja em uma festa ou evento em que o som seja necessário.
- Prefere não pensar na existência dos pais. Trata com muito carinho os avós paternos e maternos.
- Sua comida preferida são os tubinhos de morango meio ácidos que consegue contrabandear da cozinha do instituto.
- Brunella é muito observadora e quase não fala, a não ser que a pessoa seja de sua extrema confiança, ela consegue manter uma conversa aberta,
- Em suas crises de bipolaridade, prefere se trancar no quarto, antes que faça alguma besteira. Mas não por medo de machucar as pessoas, e sim porque tem medo do que a polícia pode fazer com ela, já que o romance dos dois é tão intenso.