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[Ficha Diretor] Lucius Erich Michaelis

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Mensagem por Lucius Erich Michaelis Sáb Abr 20, 2013 2:31 am




Dr. Lucius





Erich





Michaelis



Nome: Lucius Erich Michaelis
Idade: 26 anos
Data de Nascimento: 19/08/1986
Descrição Física: Alto, porte atlético, loiro, olhos claros, barba rala por fazer, olhar penetrante, porém nada amistoso.

1) Quando se interessou pelo estudo das patologias?
O interesse começou na pré-adolescência. Lucius foi criado pelo avô, um neurocirurgião e amante da psicanálise freudiana que foi diagnosticado com Alzheimer. Como havia perdido o filho num grave acidente de avião via no neto a imagem da prole perdida. Com medo de perder a guarda de Lucius, se isolou levando-o junto para uma cabana bem bucólica próximo ao Lago Michigan no Canadá. Sem ter muito o que fazer nesse cenário, Lucius estudou profundamente sobre os diversos transtornos e patologias psicológicas nos livros do avô sendo constantemente influenciado pelos conhecimentos já deveras distorcidos do mesmo sobre a melhor forma de se tratar um doente.



2) Quais são as áreas específicas em que trabalha? Disserte sobre elas.
Especialista na área da parafilia e hipersexualidade.A parafilia engloba diversos transtornos sexuais, é uma prática que corresponde a sentir prazer apenas com atos um tanto “fora do comum”. Dentre esses atos encontra-se a pedofilia, sadismo, masoquismo e necrofilia por exemplo. A parafilia pode se configurar apenas como um caso leve onde o paciente se satisfaz por estímulos bem simples dentro de seu quadro patológico, como por exemplo através do voyeurismo ou observação de crianças no caso de um pedófilo. Conforme o quadro vai progredindo é configurado uma parafilia grave, especialmente importante para o setor forense, pois nesse nível de doença a pessoa perde o controle. A patologia se mostra num caráter opressor, com perda da liberdade de opções e alternativas, também possui um caráter rígido, pois esta forma de excitação é a única que realmente satisfaz o indivíduo e por um caráter impulsivo que o obriga a repetir continuamente o ato.

A Hipersexualidade também chamada de ninfomania em mulheres e satirismo em homens é a compulsão ou vício em sexo. O indivíduo acometido por essa doença possui os mesmos problemas que um viciado em drogas ou álcool. É considerado em geral um viciado em sexo a pessoa que tem dificuldade de executar suas tarefas normais por causa da necessidade em ter relações sexuais, causando sérios transtornos de alguma forma à vida normal da pessoa. Alguns especialistas consideram um indivíduo com um quadro de hipersexualismo apenas pela busca de prazer acima da média em um certo período de tempo, ou pelo tempo empregado em atividades sexuais como leitura de revistas pornográficas ou acesso à sites pornôs.



3) Como foi contratado para o trabalho no Instituto Zwiertracht?
Depois da morte do avô, o jovem Lucius com seus quinze anos foi morar na casa de seus parentes mais próximos, tios por parte de mãe que o levaram para a Alemanha num bairro do subúrbio de Berlim. Foi educado nos melhores colégios e se interessou, como esperado, pelas ciências biológicas. Quando terminou o ensino médio ingressou com ótimas notas na Universidade de Berlim no curso de medicina onde se especializou na área neurológica onde pode aplicar seus conhecimentos desenvolvidos na sua pré-adolescência e adolescência. Infelizmente possui muita dificuldade de ter suas ideias aceitas no meio acadêmico, sendo inclusive barrado de congressos e conferências por ser detentor de “métodos ultrapassados e/ou fascistas de tratamento”. Lucius conseguiu publicar alguns artigos em revistas científicas de médio impacto e chamou a atenção da alta cúpula de Zwiertracht que lhe deu carta branca para testar e aprimorar suas técnicas em um campo real.



4) Quais são os seus métodos de educação?
Lucius foi muito criticado na mídia por utilizar drogas alucinógenas no tratamento da parafilia. Essas drogas experimentais eram divididas em duas partes de princípios ativos diferentes, uma delas atingiria diretamente o lóbulo temporal do hemisfério direto do cérebro o estimulando a cair num mundo fantasioso onde todas as suas fantasias se realizavam e o sentimento de satisfação e prazer eram tão fortes como se fossem reais. A segunda metade da droga era responsável por atacar o hipocampo, impedindo que essas novas lembranças do que aconteceram, das sensações e realizações mais sórdidas fossem armazenadas nos lobos frontais e se transformassem em memórias de longo prazo. Na teoria, a tal “droga da felicidade” ou “droga do desejo reprimido” seria um tratamento definitivo para casos de pedofilia ou sadismo, porém na prática, enquanto no estado letárgico o paciente fica suscetível a ordens externas claras e bem dirigidas. Dentre os problemas principais, Lucius foi acusado de estupro por uma paciente que o procurou para resolver um certo problema com um “impulso necrófilo” seguido de uma tentativa falha de apagar sua memória. Outro paciente, um pedófilo, disse ter sido vítima do médico que o coagiu a entregar uma grande fortuna ao antigo e agora fechado consultório em Berlim, nada se foi provado.

Porém é no tratamento da hipersexualidade que jaz o maior desafio na vida de Lucius, o Dr. Michaelis é categórico em seus trabalhos onde afirma que o único tratamento para tal doença é uma experiência sexual completa. Segundo ele, o problema da pessoa diagnosticada com tal patologia é jamais ter conseguido alcançar o êxtase pleno sexual causado por uma necessidade implícita e reprimida de ser violentada em sua magnitude máxima. Em resumo, o tratamento seria uma série de sessões de sexo “forçado”. Muitos pacientes afirmam ter se curado completamente após algumas sessões, outros que não quiseram se identificar afirmam que é tudo uma armadilha que envolve uma rede de prostituição, orgias e chantagens comandadas diretamente pelo Doutor Lucius Michaelis.



5) Narração:
Meus dias de clínica haviam chegado ao fim, admito ter perdido a cabeça na palestra do último congresso mas não retiro uma palavra do que disse. A comunidade médica retrógrada e anti-científica jamais entenderia meus métodos que estavam anos-luz de qualquer conservador bigodudo e barrigudo que se esconde por trás de sua mesa e não tem a mínima visão de mundo. A Europa estava sendo inundada com produções independentes de filmes pornográficos e nos últimos anos a busca por atores ninfomaníacos declarados havia praticamente triplicado, principalmente na Bulgária, Suécia e aqui, na Alemanha. Claramente minhas teorias se concretizavam, pois mesmo que inconscientemente aquelas pobres almas apenas buscavam a contemplação total de sua satisfação, o que achavam encontrar em um gênero exclusivamente sobre sexo, mas não é o que acontece, eles precisam de uma experiência pseudo-traumática intensa para dar um fim a sua compulsão. É como uma tubulação de esgoto, mesmo com partículas sólidas circulando por ali, se a vazão for pequena dificilmente haverá entupimentos e eternamente haverá líquido tendo que passar por ali, mas se passarmos uma corrente altamente concentrada de sólidos e particulados a tubulação se entope e não se passa mais tanto líquido com frequência, analogamente a hipersexualidade, o líquido é o sexo. Obviamente cada paciente possui sua melhor forma de tratamento e é com imenso prazer que eu aceitei o emprego no Instituto Zwiertracht onde teria carta branca para tratar todos os jovens da forma como eu achar melhor, fui nomeado Diretor de Relações Interpessoais e ao mesmo tempo em que os terei como pacientes poderei arranjar e organizar melhor as relações uns com os outros.

Na minha primeira semana como médico responsável fui apresentado a um grupo de pacientes, dois meninos e três meninas. Eles sofriam de diferentes transtornos, todos em âmbito sexual. Um dos meninos era portador do gene Y “extra”, chamado mais popularmente como “super macho”, dentre os problemas desta síndrome genética está a violência excessiva e certo descontrole sexual, o outro rapaz possuía um caso de necrofilia, um tipo de parafilia muito mais comum do que as pessoas imaginam, sua atração e excitação pela morte foi além da imaginação e da auto satisfação por masturbação enquanto assistia vídeos de corpos mutilados de mulheres em certo estado deplorável, ele acabou no Instituto depois de assassinar uma colega de escola para só então saciar seu prazer em seu corpo morto e gelado, dentre o grupo das meninas duas me chamaram logo a atenção, eram gêmeas e num caso curioso, ambas sofriam de dupla personalidade, as duas trocavam de personalidade entre si o que tornava quase impossível distinguir as duas, sendo necessário, por parte da direção geral marcá-las a ferro, como gado. Além da múltipla personalidade elas mantinham relações sexuais entre si, estavam numa idade bem mais avançada do que a média de jovens que chegam ao Zwiertracht, tinham vinte anos e jamais haviam praticado sexo com outras pessoas. Segundo elas, a única forma de saciar o prazer intenso que sentiam era possuir uma a outra com a justificativa de uma excitação sobre-humana por dar prazer a “elas mesmo”. Todos esses casos seriam tratados com uma das minhas drogas experimentais desenvolvidas com ervas e ingredientes facilmente encontrados em farmácias e lojas naturais. Já a última menina, essa sim chamou a minha atenção, era quieta, gentil, não parecia se enquadrar ao resto do grupo, era a única ninfomaníaca dos cinco jovens. Eu cheguei a duvidar disto por um tempo, no início ela parecia introvertida até demais para um caso de hipersexualidade, porém nas semanas seguintes a peguei saindo de alguns quartos de rapazes que em entrevistas futuras pareciam desconcertados com a insaciedade e experiência sexual da menina que iria completar seus dezessete anos em dois meses. Ela era perfeita para provar a minha teoria, estava clara a sua busca pela saciedade aparentemente impossível de ser obtida, ela seria a minha cobaia número um.

Em um dia qualquer preparei em meu dormitório uma câmera especialmente posicionada para lentamente girar num ângulo de 45 º e de cinco em cinco segundos varrer todo o ambiente com vídeos em boa qualidade de som e imagem. Convidei a menina ruiva e de olhos azuis, apenas ela. Era um bom momento para começar o meu experimento, em pouco tempo ela chegou e eu iniciei um questionário para entender melhor sobre ela. Estranhamente o seu jeito introvertido havia desaparecido, seu sorriso parecia desenhado enquanto era misterioso, seus lábios não se moviam, apenas por uma leve tremida de tempos em tempos demonstrando o total descontrole emocional. Perguntei sobre sua infância e aparentemente nada havia sofrido em questão de abusos ou traumas sexuais. Seu transtorno libidinoso possivelmente se construiu como um possível fácil acesso a pornografia em um período de crescimento e descobrimento sexual ou simplesmente por azar, como alguns acreditam. Depois de vinte minutos de entrevista notei um leve movimentar da paciente, ela me encarava não mais com um sorriso e sim com os lábios cerrados. Demorei a entender, mas na verdade ela estava tocando suas partes íntimas enquanto conversávamos e ao descobrir que eu havia notado, saltou sobre a mesa me segurando pelo colarinho e me jogou contra a parede. Suas unhas bem polidas e pintadas se cravaram contra meu pescoço a ponto de liberar pequenos fios de sangue da região que logo se enrubesceu sob a pele, ela tirou a roupa em poucos segundos e me arrastou com uma força descomunal até o quarto, mal tive tempo de reagir. Ela parecia querer sugar de mim toda minha energia sexual, eu jamais tinha encarado dessa posição uma paciente com hipersexualismo mesclado a diferentes formas de parafilia. A menina não perdeu tempo, apenas arrebentou o zíper da minha calça e foi diretamente ao ponto que lhe interessava. Durante a faculdade de medicina eu havia participado de todas as festas possíveis a procura de um caso de ninfomania para fins práticos, porém jamais havia descoberto alguém que não estivesse apenas movida pelo efeito do álcool. Agora era diferente, eu realmente me sentia violentado e isso era interessante, foi o sexo mais fútil e objetivo que eu havia provado e logo depois de aparentemente chegar ao orgasmo, sem esboçar nenhuma reação ela se foi, como se nada tivesse acontecido.

Naquela noite fiz muitas anotações sobre o fato, e nas noites seguintes a experiência se repetiu, cada vez mais intensa e perigosa, ao mesmo tempo eu começava a me soltar mais e agir como havia combinado em minhas teorias, proporcionar uma experiência próxima a um abuso para ela, algo forte e traumático, mas competir com a violência e selvageria dela era uma tarefa quase impossível. Nas últimas vezes a paciente tentara arrancar com os próprios dentes um de meus testículos e em outra ocasião quase quebrara meu braço num ataque muito intenso. Comecei a recorrer a meios mais violentos e o uso de ferramentas especiais, porém a combinação de sadismo e ninfomania apenas encarava todo meu esforço como um desafio a ser batido. Na última noite que nos encontramos eu preparei algo especial para recebê-la, a levei, a força para a banheira que estava cheia de gelo. Ela parecia não se importar com o que sofria, apenas lutava para dar mais graça ao espetáculo. Mergulhei sua cabeça na banheira e a sufocava enquanto a possuía o mais violentamente que eu podia. Ela estava finalmente ficando sobre meu controle, a deixava respirar de tempos em tempos até diminuir ao máximo sua reação, sentia sua mão e suas unhas cada vez menos penetrantes e ariscas. A puxava pelos cabelos e na próxima vez em que a mergulhei na banheira a ataquei diretamente na nuca com um taser, repetidas vezes. A cada respirada ela mal podia falar, mas finalmente a ouvi gemer de prazer como nunca havia ouvido nessas semanas de tratamento, isso se repetiu, com mais intensidade mais três vezes até que de um segundo para o outro sua mão desfaleceu e caiu sobre a borda da banheira. Não lutava mais para sair e nem produzia bolhas de ar com a boca aberta gritando e gemendo. Seu corpo parou. Silenciou. A soltei na banheira.e seu corpo afundou um pouco... Mas que droga! Minha primeira boa cobaia havia se perdido sem nenhum resultado conclusivo. Estava morta! Tudo bem, não era a primeira vez que uma vida se esvaia em minhas mãos pelo bem da ciência. Não havia nada mais a se fazer ali, enrolei uma toalha ao redor do meu corpo e fui diretamente ao telefone do quarto, disquei um número pequeno, um ramal – Sim... Sim Senhor Diretor, creio que precisarei de fontes novas para colher dados... Sinto que estava bem próximo antes dessa secar. (..) E não se preocupe, organizarei atividades interessantes para os próximos jovens... Nos vemos em breve... Até mais... ... ...
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